sexta-feira, janeiro 12, 2007

aleluia... mais vale tarde do que nunca!!!


O o cantar de galo informa que, a Junta de Freguesia de Carvalhal já tem um sítio na internet, disponível em www.carvalhal.maisbarcelos.pt.

Fico contente com o facto de, a Junta da minha freguesia possuir um sítio na internet, que de agora em diante, vai permitir concerteza, uma melhor informação a todos os carvalhenses da gestão autárquica e vai dar a conhecer a todo o mundo, um pouco do que é Carvalhal e as suas gentes.

diplomacia? qual quê!!!

por Bandeira, em Diário de Noticías

terça-feira, janeiro 09, 2007

não há dinheiro que pague a saúde...

Efeitos do aquecimento global vão durar séculos

As conclusões do último relatório elaborado pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU não deixa sombra para dúvidas. Se hoje mesmo travássemos a emissão de gases poluentes, não conseguiríamos evitar o aquecimento global. Para o próximo século são esperadas mais situações extremas como secas e ondas de calor.

Assim, são esperadas novas vagas de calor, o aumento das temperaturas médias, o degelo e a consequente subida do nível do mar por mais uma centena de anos. Estes são os efeitos previsiveis do sobre-aquecimento da Terra, que se deve, em grande parte, à acção do homem no meio-ambiente.
Porém as consequências poderam ainda ser mais graves, como referiu a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Margaret Beckett, em entrevista ao Financial Times, ao demonstrar-se preocupada com as repercussões do aquecimento da Terra, afirmando que este vai exacerbar as disputas pelos acessos à agua e aos recursos alimentares e levar ao desaparecimento de alguns países.«Há algumas nações em situação muito delicada e o aquecimento do planeta poderia conduzir algumas delas para um desaparecimento».

A Terra é minha, é tua, é de todos nós... De que vale ter dinheiro se não temos saúde!
Todos temos que olhar pela saúde do nosso planeta, olhar de frente para o problema que ele atravessa, e depois medicá-lo.
Porém, há quem continue a dar pouca importância a este problema, e que entenda que o preço a pagar "pelo sua medicação" é muito alto.
Cego, não é aquele que não vê, é aquele que não quer ver.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

a saga continua...


Bagdad enforca mais dois antigos responsáveis
Os "Doze Indomáveis Patifes" de Saddam Hussein ( Dirty Dozen) - na definição cinematográfica que os EUA fizeram dos mais próximos do antigo presidente - estão, desde a madrugada de hoje, reduzidos a dez, com a prevista execução de Barzan Ibrahim al-Tikriti e Awad Hamed al-Bandar.
Um chefiou os serviços secretos iraquianos, outro dirigiu o Tribunal Revolucionário. Ambos deviam ter sido mortos no mesmo dia que Saddam, no sábado. Era o que estava previsto, não se desse o caso de as autoridades de Bagdad quererem que 30 de Dezembro de 2006 ficasse para a História como o dia em que Saddam morreu. Portanto, a escolha recaiu sobre a madrugada de hoje, horas após o fim do Aid al-Adha (a festa muçulmana do sacrifício).

Em 20 de Março de 2003, noventa minutos após o fim do prazo para que Saddam Hussein e os seus dois filhos abandonassem o Iraque, os EUA iniciaram os bombardeamentos de precisão.

Na altura, muito se debateu no Ocidente em torno desta invasão norte-americana. Apesar de haver uma condenação geral a Saddam Husseín, e de haver uma reclamação geral dos ideais ocidentais, de ordem democrática e dos direitos do Homem, uns optavam pela vía diplomática para a resolução dos demais problemas que o Iraque acarretava para o Mundo Ocidental, outros optavam pela via militar, como a única solução de salvar o Mundo do Iraque nuclear.

Sabendo que, a guerra no Iraque resultou do envolvimento emocional do povo americano, fragílizado pelo sucedido no 11/9, esta já há muito estaria progamada na agenda política de Bush, ou seja, mesmo que não se tivesse registado tal acontecimento. A guerra no Iraque era inevitável para o sr. Bush.
Ele próprio tratou de proliferar em todo Mundo, que o Iraque possuía armas de destruição massiva, e de que, Saddam estaria pronto para as utilizar.
O que é um facto, é que os EUA não se envolveram nesta guerra sozinhos, a Europa (não toda) também se fez a ela, quer pelo facto de acreditar no fundamento do sr. Bush, quer pela tal condenação a Saddam Husseín e da reclamação aos ideiais democráticos e dos direitos do Homem.

Agora, pergunto-me: a resolução do terrorismo e do Iraque passa pela violação desses mesmos direitos do Homem (o direito à vida), que tais países tanto apregoavam? Passa por enforcar os responsáveis políticos de Saddam, e ele próprio? Passa por fazer dele um mártir e aumentar o fundamentalismo islâmico?
É nisto que eu quero ver uma Europa forte: defensora dos seus ideais, capaz de fazer frente às políticas homicídas dos EUA, de lutar pela Paz, capaz de criar um Mundo melhor não só para nós, mas para toda as Humanidade.

Só espero que esta "produção cimanatográfica" americana não tenha sequela...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

África, aqui tão perto, aqui tão longe...

"O PM (José Socrates) regozijou-se com o apoio manifestado pelos líderes europeus ao desejo português de realizar a Cimeira entre a UE e a África, que vem sendo adiada há alguns anos, em Lisboa, em 2007. «O Conselho decidiu que não se esperasse mais e que a cimeira com África fosse realizada no próximo ano em Lisboa. É uma boa notícia para Portugal e para a nossa presidência», disse Sócrates, sublinhando que «esta boa notícia é resultado de meses de insistência» da diplomacia portuguesa junto dos seus parceiros da UE para a necessidade de relançar o diálogo com África." (Portal do Governo)
A questão que se coloca ao Sr. José Socrates, é se ele ficou contente com o facto de ser em Lisboa a realização da Cimeira entre a UE e a África ou pelo facto da realização da mesma?
Porque ser em Lisboa ou em Badajoz é, para mim, totalmente indiferente. Agora, fico extremamente contente em saber que os líderes europeus tenham manifestado concordância na realização da Cimeira.
O facto mais relevante é que, nós europeus, não podemos ficar indiferentes aos problemas sociais, humanitários, económicos, etc, com que os países africanos se deparam, e dos problemas que destes advêem para o espaço comunitário.
Ou seja, numa primeira linha, a UE tem uma obrigação moral (e histórica), de ajudar no desenvolvimento do continente Africano, que no passado, muito sofreu por nossa causa. Em segundo, a UE não pode alhear-se ao fenómeno migratório do norte de África, que afecta directamente os países europeus do sul e os países africanos, neste fenómeno envolvido, e indirectamente os restantes países europeus.

sexta-feira, novembro 10, 2006

não há direito...

No rescaldo da greve nacional da Função Pública...

«As negociações com os sindicatos fracassaram porque sempre nos deparamos com uma forte resistência a qualquer mudança, a qualquer flexibilização que fosse no regime da função pública e de funcionamento de serviços”, afirmou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos


«O Governo faz com que sejam os trabalhadores a pagar o défice», salientou Bettencourt Picanço

por Pedro Alves, em SERGEI CARTOONS
Fod... Eles falam, falam, falam... e eu não os vejo a fazer nada, pá!

E anda aqui um gajo a trabalhar no duro todo o santo dia, pá!!!

na lingua de Camões: tomo II

Diário de Bordo
Cá estou eu a julgar que vou remando...

Cá vai Deus a remar
e eu a ser um remo com que Deus
rasga caminhos pelo mar...


Sebastião da Gama em «Serra-Mãe»

quarta-feira, novembro 08, 2006

na lingua de Camões: tomo I

Oh, Portugal!

- Oh, Portugal pequenino,

Por onde tu foste andar!...
Deus te dera, por destino,
Sulcar as águas do mar!

Seguindo, no teu roteiro
- Qual eterno peregrino -
Assombraste o Mundo inteiro,
Ó Portugal pequenino!
C
onseguiste o teu intento,
Sem bússula, sem radar;-
- Lançado, ao sabor do vento;
Por onde tu foste andar!...
Os teus bravos navegantes
Tinham amparo divino!...
- Descobrir terras distantes
Deus te dera, por destino!
Sob a cúpula do céu,
Num constante navegar,
Foi ordem que deus te deu:-
- Sulcar as águas do mar!


M. Correia da Silva em «Portugal ao Alto!»

terça-feira, novembro 07, 2006

o choque tecnológico...

O o cantar de galo informa que a Associação Desportiva de Carvalhal já tem um sítio na internet, disponível em www.adcarvalhal.com.
É com muito orgulho e satisfação que, como carvalhense, ex-atleta e sócio deste grande clube, assisto à sua evolução e modernização.
É apenas um pequeno passo, mas capaz de ligar a Associação Desportiva de Carvalhal a todos os seus sócios e simpatizantes. Porque é através desta via, que aqueles que por motivos variados se encontram distanciados fisicamente deste clube, possam manter-se informados a seu respeito.

segunda-feira, novembro 06, 2006

o revés da medalha...


Saddam Hussein, de 69 anos, antigo presidente do Iraque, foi condenado, ontem, pela justiça do seu país, à morte por enforcamento.
Chega assim ao fim o processo mais mediático do mundo, e também o mais controverso.
O julgamento de Saddam teve início em 19 de Outubro de 2005. O Alto Tribunal Penal iraquiano condenou Saddam por crimes contra a humanidade e o sentenciou pelo massacre de 148 xiítas na cidade de Dujail em 1982.
"Nascido em 1937 numa tribo sunita da região de Tikrit, Saddam teve uma infância dura. Ficou órfão de pai ainda antes de nascer e seria um tio que o protegeria durante a infância. Mais tarde, outro familiar, o primo Ahmed Hassan al-Bakr, promoveria a sua ascensão dentro do Baas, força impregnada pela ideologia do socialismo pan-árabe que ambicionava transformar o Iraque no mais poderoso país do Médio Oriente. Revolucionário desde a década de 50, Saddam passou uma época no exílio, tendo estudado direito no Cairo. De regresso a Bagdad, apoiou-se no clã ligado a Tikrit para ganhar relevo no Baas. E, nos anos 70, era já figura incontornável do regime, como número dois do presidente al-Bakr.
Presidente desde 1979, Saddam transformou o Iraque num prolongamento da sua pessoa. Todas as estátuas de Bagdad eram-lhe dedicadas, quase todos os edifícios públicos ostentavam o seu nome, o aeroporto da capital iraquiana chamava-se Saddam Hussein. O clã de Tikrit dominava tanto o Baas como o próprio aparelho de Estado. Os dois filhos do líder, Udai e Qusai, tornaram-se figuras-chave do regime, o segundo como possível herdeiro, o primeiro como terror de qualquer habitante de Bagdad. Chegou a contar-se a história de que muitos membros da elite política e económica de Bagdad proibiam as filhas mais belas de sair à noite por receio de Udai as sequestrar.
Apesar da riqueza petrolífera do Iraque, os anos de Saddam no poder foram de penúria. A guerra contra o Irão, entre 1980 e 1988, deixou o país empobrecido e com milhares de mutilados de guerra. A invasão do Koweit em 1990 foi ainda mais desastrosa, pois levou a um ataque americano e a uma década de sanções da ONU. Saddam foi finalmente derrubado em 2003 por suspeita de possuir armas de destruição maciça (nunca encontradas). O exército iraquiano, sabe-se hoje, não lutou muito pelo seu líder. Nem sequer a famosa Guarda Republicana, que era um dos esteios do regime baasista. Capturado em finais de 2003, Saddam reclama-se ainda presidente do Iraque. Só os sunitas, privados do seu tradicional poder, sentem ainda alguma solidariedade com o antigo líder. Os curdos e os xiitas, que Saddam perseguiu sem piedade, festejam hoje o seu destino."(Diário de Notícias Online)
Quer se goste ou não, Saddam é uma figura incontornável da comunidade internacional. E no caso de não gostar, não podemos deixar de questionar, a validade do seu julgamento e da correspondente sentença.
Será que Saddam teve um julgamento justo? Será que a pena capital sentenciada, que remonta à Lei de Talião, ou seja, "olho por olho, dente por dente", é a mais correcta?
Eu diria que a pena de morte não é a correcta até para o próprio. Sou e serei sempre contra a pena de morte, pois não me revejo no ideal de castigo e de retribuição.
Eu diria que Saddam teve o julgamento que merecia, mas também diria que este julgamento não dignifica a justiça das democracias ocidentais, que directa ou indirectamente, nele se encontram envolvidas.
Aquilo que mais me apraz dizer, é que, aquilo que distingue o ser humano de todos os outros seres é a sua capacidade de raciocínio e a sua inteligência, e é essa capacidade que cria mentes brilhantes como Albert Enstein e Leonardo Da Vinci, mas também mentes perversas como Adolf Hitler, Bin Laden e Saddam Hussein.
Talvez o que os distingue não é inteligência, mas sim o fim a dar a ela. Os primeiros usaram-na em prol da Humanidade, os outros contra.
A medalha, por mais bonita e valiosa que seja, tem sempre duas faces...

segunda-feira, outubro 30, 2006

O que são Grandes Portugueses? Quais foram? Porque foram?

Os Grandes Portugueses é um desafio lançado pela estação pública portuguesa, RTP.
Consiste em algo semelhante a um concurso televisivo, em que as pessoas votam nas figuras portuguesas que se mais destacaram em Portugal.
Tal desafio enuncia uma série de personalidades que abstractamente se poderiam afigurar como Grandes portugueses, podendo contudo, as pessoas votar naquelas enunciadas, bem como, em qualquer outra personalidade, seja essa, anónima ou conhecida do público em geral.
Quem foi afinal a personalidade, ligada às artes, à cultura, à política, ao desporto, às ciências, etc..., que se possa considerar como o Grande Português. Quem será o portador de tal distinção, capaz de honrar tamanha elevação?

Será que foi, D. Afonso Henriques, que foi o primeiro Rei de Portugal e que lutou contra a sua própria mãe em busca de um sonho chamado Portugal; será que foi, Infante D. Henrique, que recebeu da história o cognome de O Navegador, e que dos seus estudos, guiou Portugal à grandeza dos Descobrimentos; será que foi, o visionário Luis Vaz de Camões, que nos deixou um legado literário impar na história e cultura portuguesa, com a obra Os Lusíadas; será que foi Marquês de Pombal, que teve um papel fundamental na reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755 que devastou a cidade, reerguendo-a em glória e beleza arquitectónica; será que foi, Fernando Pessoa, o eterno poeta português que mergulhou na descoberta do "eu" através da poesia; será que foi Francisco Sá Carneiro, um dos grandes impulsionadores da consolidação da democracia em Portugal, e que morreu num acidente de aviação, cujas circunstancias ainda não são claras, ou terá sido Amália Rodrigues, que se tornou a maior fadista portuguesa de todos os tempos e um ícone popular. Quem terá sido?

Todos estes e muitos outros, não mencionados, foram de facto Grandes Portugueses. Não sei quem terá sido maior de todos, se calhar nenhum se terá destacado face aos demais.
O importante não é classificar estes vultos como melhores ou piores, o importante é recordá-los como figuras ilustres da história portuguesa. O importante é eternizar as suas obras, feitos e conquistas, que galvanizaram Portugal, e eternizar os valores e pensamentos, que deixaram na cultura portuguesa.

Grandes Portugueses seremos nós todos, se jamais os seus nomes forem apagados e esquecidos!

um ilustre lusitano...

Não foi um herói nacional e pouco mérito lhe é reconhecido,
Mas foi e será, um grande Barcelense, um ilustre Lusitano…

Monsenhor Alberto da Rocha Martins, padre, escritor, orador e jornalista, nasceu em Semelhe, Braga, em 8 de Julho 1917, e faleceu em 16 de Agosto de 1995, em Barcelos.
Frequentou os Seminários Arquidiocesanos de Braga, tendo obtido altas classificações.
Foi ordenado Sacerdote no dia 21 e celebrou a sua 1ª Missa no dia 29 de Setembro de 1940.
Em 1941, foi nomeado Prior de S. Martinho de Dume, freguesia suburbana da cidade de Braga, tendo exercido ali, intensa actividade pastoral até 1948. Durante este período de tempo, foi professor em colégios de Braga.
No referido ano de 1948, veio para Barcelos, onde passou a residir com o seu irmão, o saudoso Prior. Padre Alfredo da Rocha Martins, assumindo então a capelania do Senhor da Cruz.
Foi director-fundador do «Jornal de Barcelos», cargo que exerceu durante vários anos, e tendo colaborado em vários outros jornais e revistas, como «Diário do Minho», «Correio do Minho», «Debate», «Diário Ilustrado», «Diários de Noticias», «Povoa de Lanhoso», «Noticias de Guimarães», «a Rua», «O Barcelense»; «Celebração Litúrgica», etc…
Foi competentíssimo professor nos externatos locais «Alcaides de Faria» e «D. António Barroso» e ainda nos colégios do Coração de Jesus e D. Nuno, da Povoa de Varzim
Após a morte do Padre Alfredo da Rocha Martins, ocorrida em 29 de Dezembro de 1968, foi nomeado Prior de Barcelos.
Em 1979, foi elevado à dignidade de Dom Prior da Colegiada Barcelense pelo Arcebispo Primaz, D. Eurico Dias Nogueira.
Na mesma data Sua Santidade o Papa João Paulo II elevou-o à dignidade de Monsenhor na qual foi investido em soleníssima cerimónia, no dia 21 de Outubro do mesmo ano, tendo sido, simultaneamente distinguido pela Câmara Municipal com o título de «Cidadão Honorário de Barcelos».
Foi agraciado com a Medalha de Bons Serviços dos Bombeiros Voluntários de Barcelos de quem era Capelão, Medalha de Ouro – Serviços Distintos da Liga de Bombeiros Portugueses em 30 de Setembro de 1990, foi lhe atribuída a Medalha-Grau Ouro da Câmara Municipal de Barcelos.
Desde muito cedo, revelou grande aptidão para as letras, tendo publicado ao longo da sua vida várias obras literárias, tais como, «Debruçado sobre o Evangelho», «O Problema do Homem e a Realidade Divina», «Nossa Senhora da Franqueira», «Sonho e Certeza», «Um Sonho… Uma Vida… Uma Presença…», «Palavras de Saudade», «Brilhando ao Sol da Justiça».

A melhor maneira de homenagear este ilustre Lusitano, é fazer jús às suas palavras:

O homem é capaz de se entusiasmar e viver com emoção os grandes ideais, comovendo-se, até às lágrimas, perante os grandes heróis e os acontecimentos inesquecíveis. É capaz de se apaixonar diante de um herói, consagra-lo, e perenizá-lo através da palavra empolgante e sugestiva.

O silencio que, conforme a sabedoria, é de oiro, e a palavra que, podendo ser bela e explosiva, soa, passa, perde-se e morre…
Nesta perspectiva, penso que os grandes momentos da glória dum Povo, deveriam ser exaltados no silêncio profundo e respeitoso de homenagem à sua grandeza.
Silêncio de gratidão ao seu esforço, à sua coragem e ao seu martírio. Silêncio que, no mistério da sua eloquência, perenizasse a sua obra imortal.
O silêncio é fecundo! O silêncio é Irradiante!